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\n\nEsta história tem já muito tempo, mas agora, recordar, traz de volta os sabores...
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\n\nEsta história tem já muito tempo, mas agora, recordar, traz de volta os sabores...
\n\nEu tinha poucos anos de formado, era ainda solteiro, e trabalhava numa grande empresa, saindo de lá sempre pelas 19:00 , direto para os bares da vida noturna.
\n\nTodo os dias. Bons tempos....
\n\nFiquei sabendo nessa época de uma boate aberta em Nova York, chamada Plato`s Retreat ( Refúgio de Platão ) . Era um sucesso, e o que era: um lugar para encontros sensuais sem quaisquer tipo de restrições, onde homens, mulheres e casais viviam suas fantasias.
\n\nEra o início dos eighties, uma era perdida, em que a AIDS ainda não surgira. Nosso maior pavor ainda era a gonorréia.
\n\nBons tempos, mesmo...
\n\nPouco depois, ouvi falar que um bar semelhante havia aberto em São Paulo. Mas seria restrito a casais, barrando todos os desacompanhados.
\n\nUma vez, num almoço com um representante de um fornecedor comentei isso. O sujeito me disse que conhecia, sabia onde era, pois era amigo do gerente.
\n\nNão dei muita atenção, afinal, era só para casal, e eu não tinha nenhuma amiga ou namorada que aceitasse uma aventura dessas.
\n\nMas estávamos para iniciar uma concorrência grande, e esse sujeito tinha todo interesse em me agradar.
\n\n
\n\n- Se você quiser, eu falo com o Ricardo, meu amigo, e damos um jeito de você entrar. Pelas estórias que ele conta, é melhor você ir tomando umas vitaminas...
\n\n
\n\nSempre cético, não acreditei, mas disse a ele que me conseguisse essa entrada.
\n\nDias depois, ele me liga :
\n\n
\n\n- Olha, falei com o Ricardo e ele disse que te põem lá dentro, mas tem um negócio...
\n\n
\n\nComo o saudoso Plínio Marcos dizia, sempre tem um porém :
\n\n
\n\n- Fala. O que ele quer ?
\n\n- Olha, não é para ele, que ganha bem lá, é para os seguranças acharem que você está acompanhado ...
\n\n
\n\nNão me lembro mais qual era a moeda da época, mas era algo como uns R$ 300,00 hoje, uma paulada para um mero recém-formado como eu.
\n\n
\n\nMas estava tão excitado para entrar naquele mundo que acabei topando.
\n\n
\n\nE assim foi; me deu o telefone do tal Ricardo. Contatei-o e ele me disse que teria de ser numa Quarta ou Quinta-feira, pois no final de semana não daria.
\n\n
\n\nCombinou uma senha; deveria dize-la ao porteiro, discretamente entregar os trezentinhos e tudo garantido. Passei dois dias excitado, até que a quinta chegar...
\n\n
\n\nLá por umas dez da noite eu cheguei no lugar. Era um casarão do Jardim América, recém reformado, muito discreto por fora.
\n\n
\n\nFalei com o porteiro, disse a senha ( perguntar se ali era a congregação ), dei o suado dinheiro do suborno e ele me acompanhou até a entrada. Havia um funcionário num balcão, que ao ouvir um tudo bem saiu e me abriu o portão, sem fazer perguntas.
\n\n
\n\nNão havia nenhum segurança, e quando entrei, um outro cliente desacompanhado foi chegando, sem qualquer senha...
\n\n
\n\nQuando entrei, vi que o ambiente era de bom gosto, com uma ampla sala com piso de mármore carrara, pista de danças, varias mesas em torno, com um belo bar ao fundo. A um canto uma outra sala com sofás e uma televisão, o tempo todo exibindo vídeos eróticos importados, coisa ainda rara naquele tempo.
\n\n
\n\nÀ esquerda do bar, uma escada levava a uma sala aberta, chamada de Swing Room e depois para várias suites. Ao lado da escada, uma outra porta levava à área do conjunto de sauna seca, vapor e duchas.
\n\n
\n\nUm garçon que me recebeu explicou tudo, e levou-me até os vestiários. Muito mais que o bar que esperava, o local era, tecnicamente, uma sauna, e ali todos circulavam só envoltos em toalhas.
\n\n
\n\nO vestiário era unissex. Quando estava me despindo, dois casais na faixa dos 40 ( eu tinha uns 27 ) chegaram, e sem se importar comigo, todos se despiram, uma das mulheres inclusive parecendo ter muito prazer em ser observada por mim...
\n\n
\n\nBem, enrolado na toalha eu mal continha o volume que se formara, tamanho meu estado de excitação, pensando comigo :
\n\n
\n\n- É hoje que realizo todos os meus sonhos de menino pobre !
\n\n
\n\nMas alegria de pobre... dura pouco!
\n\n
\n\nQuando fui para o salão, me surpreendi ao notar que não haviam casais. Aqueles do vestiário devem ter ido direto para uma suite. Por lá haviam mais uns 2 ou 3 homens, todos como eu, sós, e umas 10, 12 mulheres, todas jovens, muito bonitas, mas ...
\n\n
\n\nLogo uma delas se aproximou, falou comigo e rapidamente minhas suspeitas se confirmaram : eram todas garotas-programa.
\n\n
\n\nNão havia negócio. Há tempos que não transava esse tipo de mulher. E mesmo que quisesse, para quem já tinha perdido aqueles trezentos, e ainda tinha que pagar a consumação, os seus preços eram totalmente inviáveis.
\n\n
\n\nFui ao bar tomar uma cerveja, e após alguma conversa o bar-tender me abriu o jogo e me confessou: aquilo já fora melhor, as garotas de programa estavam tomando conta, e os casais só vinham no fim de semana.
\n\n
\n\nH.B. Farnum, um folclórico empresário de circo americano, dizia que um otário nasce a cada minuto.
\n\n
\n\nE eu acabara de me juntar à plêiade...
\n\n
\n\nEstava putíssimo... a única coisa que me consolava é que os equipamentos das saunas, seca e vapor, eram de primeira, e como adoro, tratei de aproveita-las bem...
\n\n
\n\nAinda pude me divertir um pouco no vapor : as meninas vinham, tiravam a toalha, sentavam-se nuas ao meu lado, beijavam, davam lambidas no meu pau, mas batiam em retirada ao descobrir que tão duro quanto meu membro era meu bolso.
\n\n
\n\nDepois que a terceira fez isso, a meu perfil deve ter sido devidamente se espalhado entre elas, e nenhuma mais atacou.
\n\n
\n\nExceto uma.
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\n\nHavia uma garota, que devia ter uns 20 anos no máximo. Era uma morena de cabelos curtos, com jeito de menina, muito delicada. Tinha todo um ar de namoradinha, e me chocava vê-la ali fazendo programas.
\n\n
\n\nSeu nome era Débora. Também tentou, de início, me $eduzir, mas ao ver que não tinha dinheiro, ainda assim ficou comigo muito tempo conversando, até que uma hora disse que tinha de ir, despedindo-se com um beijo na boca delicioso.
\n\n
\n\nFui para o bar tomar a saideira, quando uma outra se aproximou, perguntando se podia conversar comigo. Era alta, quase da minha estatura, cabelos ondulados, longos, pele bem queimada de sol, e um corpo bem proporcionado.
\n\n
\n\nDevia ser mais velha que eu, bem mais que o resto das meninas, o que me intrigava. Bem articulada, conversou de vários assuntos, em nenhum momento fazendo menção aos ditos programas.
\n\n
\n\nEla percebeu minha surpresa e sorriu.
\n\n
\n\n- Acho que já notou que não sou do pedaço, não é?
\n\n
\n\nMe contou tudo. Seu nome era Valéria . Era de Recife, vivia há alguns anos em Paris, e estava em São Paulo visitando amigos. Naquela noite, marcou com um grupo de casais bem liberais, que deveriam encontrá-la ali após um show, mas aparentemente desistiram.
\n\n
\n\nConversamos bastante, de uma forma muito agradável.
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\n\nConvidei-a para dar uma volta na casa, ela aceitou.
\n\n
\n\n- Vamos ver aquela sala lá em cima...
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\n\nSubimos as escadas e chegamos na tal sala do swing. Era um ambiente de uns 10 x 12 metros, com uma espécie de arquibancada de pisos alcochoados em 3 níveis.
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\n\nQuando vimos aquilo, imaginamos juntos a sala tomada por vários casais se entregando ao sexo... ficamos os dois excitados.
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\n\nNão houveram palavras, arranquei sua toalha e carreguei nos braços até o nível mais alto. Coloquei-a lá beijei todo seu corpo, e comecei a chupá-la...
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\n\nEla era do tipo escandalosa, gritava muito ... pediu que eu ficasse de pé, ajoelhou-se e começou a lamber meu pau.
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\n\nMe disse :
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\n\n- Chama aquelas meninas aqui, que eu vou mostrar como é que se é uma puta!
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\n\nEra uma rainha do boquete. Valéria engoliu todo meu cacete e chupou com maestria, fazendo seus lábios irem quase ao talo, enquanto a cabeça enchia sua garganta...
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\n\nNão me deixou tirá-lo . Insistiu em que gozasse na sua boca...
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\n\nQuando sentiu meu jorro quente escorrendo pela sua língua, tirou meu pau da boca, esfregou-o pelo rosto, pelos seios, espalhando meu líquido pelo seu corpo...
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\n\nHouve pouco tempo para descanso, pois logo ela mordeu minha orelha, dizendo que estava muito excitada. E eu também...
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\n\nEla montou sobre mim, fazendo seu sexo engolir o meu... Deitado, com ela rebolando sobre mim, enquanto eu acariciava seus seios, podia vê-la lançando seus esgares de prazer ao infinito, ela era uma rainha do prazer...capaz de fazer de seu homem um rei.
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\n\nE este era eu naqueles momentos, que culminaram com um orgasmo conjunto, inesquecível.
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\n\nFicamos, depois, por lá mais algum tempo, uns minutos relaxados, e ela dizia , num tom de reclamação :
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\n\n- Mas que desânimo! Não vem ninguém aqui ver a gente...vamos pra sauna?
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\n\nDescemos para a sauna seca, passando pelo salão principal os dois nus, ela fez questão disso.
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\n\nNa sauna haviam umas 3 garotas e 2 rapazes, e logo depois que entramos, aqueles dois casais reapareceram.
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\n\nSentei no terceiro nível, e Valéria fez questão de sentar-se sobre minhas coxas, de frente para mim. Me beijou muito, depois foi escorregando até sentar-se no segundo nível , caindo novamente de boca no meu pau...
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\n\nAquilo desencadeou uma reação em cadeia. Em pouco tempo, todos ali dentro estavam fazendo sexo oral, causando uma eletricidade no ar que deixava todos arrepiados....
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\n\nCom meu pé esquerdo entre suas coxas, enquanto ela me chupava, pude sentir como estava excitada, pingando de tesão, roçando o clitóris e a buceta no grande artelho, que cumpriu o papel de representar meu caralho, no momento ocupado...
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\n\nQuando o calor da sauna começou a ficar muito forte, ela se ergueu, e com a boca molhada falou ao meu ouvido, mas de forma que todos ouvissem.
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\n\n- Esquentou demais...vem! Quero que você me foda no chuveiro...
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\n\nSaímos sem demora.
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\n\nEm frente havia a bateria de chuveiros. Escolhemos a ducha circular.
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\n\nColoquei Valéria contra a armação metálica, ela se segurou lá, apanhou meu pau, enlaçou as pernas ao redor da minha cintura, abriu-se toda para mim, que assim a preenchi...
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\n\nFoi delicioso fazer amor daquele jeito, com os jatos de água fria, horizontais e verticais contrabalançando nosso calor.
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\n\nE com um público incentivando...
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\n\nOuvindo os gritos de tesão de Valéria, todos saíram da sauna e ficaram em volta.
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\n\nMuitíssimo excitada, ela não demorou a ter um grande orgasmo, comprimindo suas coxas ao meu redor, me trazendo todo para dentro dela, bombeando sem parar.
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\n\nFicamos assim por instantes, quando nosso transe foi quebrado por uma mulher, aliás, a mais senhora dos 2 casais :
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\n\n- E na bundinha, não vai ter nada?
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\n\nValéria abriu os olhos, encarou-a :
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\n\n- Claro querida, e você vai aprender como é....
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\n\nVirou-se, sempre segurando nos canos, separou bem as coxas e se empinou.
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\n\n- Põem tudo, querido, mostra como se faz...
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\n\nRapidamente, meu pau penetrou no novo território. Experiente, ela não demorou a ser preenchida, rebolando ritmadamente, enquanto eu estocava fundo.
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\n\nPodíamos ouvir os gritos de excitação das pessoas em volta, e com a mão espalmada na sua buceta, enfiando dois, três dedos, mesmo com toda água que escorria, eu podia medir o estado de tesão em que ela estava.
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\n\nNão acho que seja exagero dizer que ela gozou duas vezes antes que eu atingisse meu orgasmo - não havia gozado até então - e quando aconteceu, foi lancinante...
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\n\nFicamos mais um pouco por lá, as pessoas foram saindo.
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\n\nApós muitos carinhos, Valéria disse que tinha que ir. Fiz menção de acompanhá-la até o vestiário, mas ela me impediu.
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\n\n- Querido, não. Seria uma despedida, e eu detesto isso. Você sabe que a gente decerto não vai nunca mais se ver. Então vamos terminar aqui. Que a lembrança que fique seja a do prazer que tivemos...
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\n\nTrocamos um beijo muito intenso, e ela saiu.
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\n\nFiquei por lá, enquanto todos me olhavam como se tivesse ganho uma loteria.
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\n\nEntrei na sala de vapor, que estava muito densa...alguém sentou do meu lado, e falou no meu ouvido :
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\n\n- Fiquei muito excitada...adorei ver!
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\n\nEra Débora, que apertou meu pau e saiu...
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\n\nEram já umas 3 da manhã, vesti-me, saí. Paguei a consumação - caríssima - e estava indo embora, quando o funcionário disse :
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\n\n- O senhor é que é o amigo da dona Valéria, não é ? Ela voltou depois que saiu, e pediu para grampear e entregar para o senhor.
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\n\nDeu-me uma pequena sacola, dessas de loja de shopping. Sai da casa, e na calçada, longe dos olhos curiosos do sujeito, abri.
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\n\nTinha uma mensagem, onde uma caligrafia arredondada, muito feminina me dizia :
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\n\n- Meu querido, a vida às vezes trás surpresas boas e hoje eu tive uma.
\n\nMas nossa viagem tem que continuar. Fomos companheiros por hoje, e me lembrarei sempre de tudo. Amei!
\n\nMas não pense em me encontrar de novo, não seria possível.
\n\nSe puder, lembre de mim com carinho, de como fui inteiramente sua...
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\n\nValéria
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\n\nE no fundo da sacola, uma calcinha preta, marcada em batom por um beijo.
\n\n
\n\n- Ela gostou mesmo , hein?
\n\n
\n\nOlhei assustado para trás: era Débora, que sorria com aquele jeitinho que me intrigava.
\n\n
\n\n- Vai passar na Consolação ?
\n\n- Vou...
\n\n- Então me dá uma carona, vai...
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\n\nEra mesmo meu caminho; levei Débora para casa. Fiquei surpreso ao ver que ela morava em um prédio de alto padrão, nada que se esperasse de uma garota-programa.
\n\n
\n\nComo parece que eu sempre demonstro as minhas reações, Débora notou :
\n\n
\n\n- Sem perguntas, amor. A vida dá voltas e cada um tem seu jogo...
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\n\nE de repente, começou a me beijar, dizendo que as cenas que viu a excitaram muito.
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\n\nAbriu meu zíper, abocanhou meu pau, que rapidamente acordou, enquanto levava minha mão para baixo de sua mini-saia.
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\n\nEm síntese: fizemos amor lá, no desconforto de um carro... Felizmente não havia ninguém na rua, àquela hora da madrugada. Não seria um cenário adequado para público...
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\n\nFoi uma delícia inesperada...fui para o banco do passageiro e Débora sentou-se sobre mim, dizendo :
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\n\n Me beija, beija o tempo todo, senão eu grito e acordo todo mundo ...
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\n\nAssim foi feito.
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\n\nApós o prazer do gozo, nos despedimos, ela me dizendo :
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\n\n- Olha, hoje foi por puro tesão...mas na próxima você paga.
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\n\nSaiu do carro, deu uns dois passos e antes que eu desse partida, voltou, pedindo que abaixasse o vidro :
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\n\n- Olha, eu sei que você não é do tipo que faz programa.
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\n\nDisse e abaixou-se .
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\n\nQuando levantou, estendeu a mão direita segurando algo em sua palma :
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\n\n- Pegue, assim você mais tarde lembra que uma noite uma garota gostou de você...
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\n\nEra sua calcinha branca... Ela sorria.
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\n\n- He, he...Não é daquelas importadas como a da outra... é só pra lembrar.
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\n\nNos beijamos de novo , e finalmente fui para casa, sentindo o corpo todo moído.
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\n\nEstava então me dando conta que fizera amor várias vezes naquela noite. Nenhuma na cama...
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\n\nDepois de tudo isso, não consegui levantar pela manhã, e só fui trabalhar à tarde.
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\n\nOs troféus dessa noite deliciosa ficaram em segredo comigo por alguns anos.
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\n\nQuando finalmente casei, tive que me desfazer deles.
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\n\nCom uma profunda dor no coração...
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Um bar muito especial

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Um bar muito especial

Esta história tem já muito tempo, mas agora, recordar, traz de volta os sabores...
Eu tinha poucos anos de formado, era ainda solteiro, e trabalhava numa grande empresa, saindo de lá sempre pelas 19:00 , direto para os bares da vida noturna.
Todo os dias. Bons tempos....
Fiquei sabendo nessa época de uma boate aberta em Nova York, chamada "Plato`s Retreat " ( Refúgio de Platão ) . Era um sucesso, e o que era: um lugar para encontros sensuais sem quaisquer tipo de restrições, onde homens, mulheres e casais viviam suas fantasias.
Era o início dos eighties, uma era perdida, em que a AIDS ainda não surgira. Nosso maior pavor ainda era a gonorréia.
Bons tempos, mesmo...
Pouco depois, ouvi falar que um bar semelhante havia aberto em São Paulo. Mas seria restrito a casais, barrando todos os desacompanhados.
Uma vez, num almoço com um representante de um fornecedor comentei isso. O sujeito me disse que conhecia, sabia onde era, pois era amigo do gerente.
Não dei muita atenção, afinal, era só para casal, e eu não tinha nenhuma amiga ou namorada que aceitasse uma aventura dessas.
Mas estávamos para iniciar uma concorrência grande, e esse sujeito tinha todo interesse em me agradar.

-" Se você quiser, eu falo com o Ricardo, meu amigo, e damos um jeito de você entrar. Pelas estórias que ele conta, é melhor você ir tomando umas vitaminas..."

Sempre cético, não acreditei, mas disse a ele que me conseguisse essa entrada.
Dias depois, ele me liga :

-" Olha, falei com o Ricardo e ele disse que te põem lá dentro, mas tem um negócio..."

Como o saudoso Plínio Marcos dizia, sempre tem um porém :

-" Fala. O que ele quer ?"
-" Olha, não é para ele, que ganha bem lá, é para os seguranças acharem que você está acompanhado ..."

Não me lembro mais qual era a moeda da época, mas era algo como uns R$ 300,00 hoje, uma paulada para um mero recém-formado como eu.

Mas estava tão excitado para entrar naquele mundo que acabei topando.

E assim foi; me deu o telefone do tal Ricardo. Contatei-o e ele me disse que teria de ser numa Quarta ou Quinta-feira, pois no final de semana não daria.

Combinou uma senha; deveria dize-la ao porteiro, discretamente entregar os trezentinhos e tudo garantido. Passei dois dias excitado, até que a quinta chegar...

Lá por umas dez da noite eu cheguei no lugar. Era um casarão do Jardim América, recém reformado, muito discreto por fora.

Falei com o porteiro, disse a senha ( perguntar se ali era a "congregação" ), dei o suado dinheiro do suborno e ele me acompanhou até a entrada. Havia um funcionário num balcão, que ao ouvir um " tudo bem " saiu e me abriu o portão, sem fazer perguntas.

Não havia nenhum segurança, e quando entrei, um outro cliente desacompanhado foi chegando, sem qualquer senha...

Quando entrei, vi que o ambiente era de bom gosto, com uma ampla sala com piso de mármore carrara, pista de danças, varias mesas em torno, com um belo bar ao fundo. A um canto uma outra sala com sofás e uma televisão, o tempo todo exibindo vídeos eróticos importados, coisa ainda rara naquele tempo.

À esquerda do bar, uma escada levava a uma sala aberta, chamada de " Swing Room" e depois para várias suites. Ao lado da escada, uma outra porta levava à área do conjunto de sauna seca, vapor e duchas.

Um garçon que me recebeu explicou tudo, e levou-me até os vestiários. Muito mais que o "bar" que esperava, o local era, tecnicamente, uma sauna, e ali todos circulavam só envoltos em toalhas.

O vestiário era unissex. Quando estava me despindo, dois casais na faixa dos 40 ( eu tinha uns 27 ) chegaram, e sem se importar comigo, todos se despiram, uma das mulheres inclusive parecendo ter muito prazer em ser observada por mim...

Bem, enrolado na toalha eu mal continha o volume que se formara, tamanho meu estado de excitação, pensando comigo :

-" É hoje que realizo todos os meus sonhos de menino pobre !"

Mas alegria de pobre... dura pouco!

Quando fui para o salão, me surpreendi ao notar que não haviam casais. Aqueles do vestiário devem ter ido direto para uma suite. Por lá haviam mais uns 2 ou 3 homens, todos como eu, sós, e umas 10, 12 mulheres, todas jovens, muito bonitas, mas ...

Logo uma delas se aproximou, falou comigo e rapidamente minhas suspeitas se confirmaram : eram todas garotas-programa.

Não havia negócio. Há tempos que não transava esse tipo de mulher. E mesmo que quisesse, para quem já tinha perdido aqueles trezentos, e ainda tinha que pagar a consumação, os seus preços eram totalmente inviáveis.

Fui ao bar tomar uma cerveja, e após alguma conversa o bar-tender me abriu o jogo e me confessou: aquilo já fora melhor, as garotas de programa estavam tomando conta, e os casais só vinham no fim de semana.

H.B. Farnum, um folclórico empresário de circo americano, dizia que um otário nasce a cada minuto.

E eu acabara de me juntar à plêiade...

Estava putíssimo... a única coisa que me consolava é que os equipamentos das saunas, seca e vapor, eram de primeira, e como adoro, tratei de aproveita-las bem...

Ainda pude me divertir um pouco no vapor : as meninas vinham, tiravam a toalha, sentavam-se nuas ao meu lado, beijavam, davam lambidas no meu pau, mas batiam em retirada ao descobrir que tão duro quanto meu membro era meu bolso.

Depois que a terceira fez isso, a meu perfil deve ter sido devidamente se espalhado entre elas, e nenhuma mais atacou.

Exceto uma.

Havia uma garota, que devia ter uns 20 anos no máximo. Era uma morena de cabelos curtos, com jeito de menina, muito delicada. Tinha todo um ar de namoradinha, e me chocava vê-la ali fazendo programas.

Seu nome era Débora. Também tentou, de início, me $eduzir, mas ao ver que não tinha dinheiro, ainda assim ficou comigo muito tempo conversando, até que uma hora disse que tinha de ir, despedindo-se com um beijo na boca delicioso.

Fui para o bar tomar a saideira, quando uma outra se aproximou, perguntando se podia conversar comigo. Era alta, quase da minha estatura, cabelos ondulados, longos, pele bem queimada de sol, e um corpo bem proporcionado.

Devia ser mais velha que eu, bem mais que o resto das meninas, o que me intrigava. Bem articulada, conversou de vários assuntos, em nenhum momento fazendo menção aos ditos " programas".

Ela percebeu minha surpresa e sorriu.

-" Acho que já notou que não sou do pedaço, não é?"

Me contou tudo. Seu nome era Valéria . Era de Recife, vivia há alguns anos em Paris, e estava em São Paulo visitando amigos. Naquela noite, marcou com um grupo de casais bem liberais, que deveriam encontrá-la ali após um show, mas aparentemente desistiram.

Conversamos bastante, de uma forma muito agradável.

Convidei-a para dar uma volta na casa, ela aceitou.

-" Vamos ver aquela sala lá em cima..."

Subimos as escadas e chegamos na tal sala do swing. Era um ambiente de uns 10 x 12 metros, com uma espécie de arquibancada de pisos alcochoados em 3 níveis.

Quando vimos aquilo, imaginamos juntos a sala tomada por vários casais se entregando ao sexo... ficamos os dois excitados.

Não houveram palavras, arranquei sua toalha e carreguei nos braços até o nível mais alto. Coloquei-a lá beijei todo seu corpo, e comecei a chupá-la...

Ela era do tipo escandalosa, gritava muito ... pediu que eu ficasse de pé, ajoelhou-se e começou a lamber meu pau.

Me disse :

-" Chama aquelas meninas aqui, que eu vou mostrar como é que se é uma puta! "

Era uma rainha do boquete. Valéria engoliu todo meu cacete e chupou com maestria, fazendo seus lábios irem quase ao talo, enquanto a cabeça enchia sua garganta...

Não me deixou tirá-lo .

Insistiu em que gozasse na sua boca...

Quando sentiu meu jorro quente escorrendo pela sua língua, tirou meu pau da boca, esfregou-o pelo rosto, pelos seios, espalhando meu líquido pelo seu corpo...

Houve pouco tempo para descanso, pois logo ela mordeu minha orelha, dizendo que estava muito excitada. E eu também...

Ela montou sobre mim, fazendo seu sexo engolir o meu... Deitado, com ela rebolando sobre mim, enquanto eu acariciava seus seios, podia vê-la lançando seus esgares de prazer ao infinito, ela era uma rainha do prazer...capaz de fazer de seu homem um rei.

E este era eu naqueles momentos, que culminaram com um orgasmo conjunto, inesquecível.

Ficamos, depois, por lá mais algum tempo, uns minutos relaxados, e ela dizia , num tom de reclamação :

-" Mas que desânimo! Não vem ninguém aqui ver a gente...vamos pra sauna?"

Descemos para a sauna seca, passando pelo salão principal os dois nus, ela fez questão disso.

Na sauna haviam umas 3 garotas e 2 rapazes, e logo depois que entramos, aqueles dois casais reapareceram.

Sentei no terceiro nível, e Valéria fez questão de sentar-se sobre minhas coxas, de frente para mim. Me beijou muito, depois foi escorregando até sentar-se no segundo nível , caindo novamente de boca no meu pau...

Aquilo desencadeou uma reação em cadeia. Em pouco tempo, todos ali dentro estavam fazendo sexo oral, causando uma eletricidade no ar que deixava todos arrepiados....

Com meu pé esquerdo entre suas coxas, enquanto ela me chupava, pude sentir como estava excitada, pingando de tesão, roçando o clitóris e a buceta no grande artelho, que cumpriu o papel de representar meu caralho, no momento ocupado...

Quando o calor da sauna começou a ficar muito forte, ela se ergueu, e com a boca molhada falou ao meu ouvido, mas de forma que todos ouvissem.

-" Esquentou demais...vem! Quero que você me foda no chuveiro..."

Saímos sem demora.

Em frente havia a bateria de chuveiros. Escolhemos a ducha circular.

Coloquei Valéria contra a armação metálica, ela se segurou lá, apanhou meu pau, enlaçou as pernas ao redor da minha cintura, abriu-se toda para mim, que assim a preenchi...

Foi delicioso fazer amor daquele jeito, com os jatos de água fria, horizontais e verticais contrabalançando nosso calor.

E com um público incentivando...

Ouvindo os gritos de tesão de Valéria, todos saíram da sauna e ficaram em volta.

Muitíssimo excitada, ela não demorou a ter um grande orgasmo, comprimindo suas coxas ao meu redor, me trazendo todo para dentro dela, bombeando sem parar.

Ficamos assim por instantes, quando nosso transe foi quebrado por uma mulher, aliás, a mais "senhora" dos 2 casais :

-" E na bundinha, não vai ter nada? "

Valéria abriu os olhos, encarou-a :

-" Claro querida, e você vai aprender como é...."

Virou-se, sempre segurando nos canos, separou bem as coxas e se empinou.

-" Põem tudo, querido, mostra como se faz..."

Rapidamente, meu pau penetrou no novo território. Experiente, ela não demorou a ser preenchida, rebolando ritmadamente, enquanto eu estocava fundo.

Podíamos ouvir os gritos de excitação das pessoas em volta, e com a mão espalmada na sua buceta, enfiando dois, três dedos, mesmo com toda água que escorria, eu podia medir o estado de tesão em que ela estava.

Não acho que seja exagero dizer que ela gozou duas vezes antes que eu atingisse meu orgasmo - não havia gozado até então - e quando aconteceu, foi lancinante...

Ficamos mais um pouco por lá, as pessoas foram saindo.

Após muitos carinhos, Valéria disse que tinha que ir. Fiz menção de acompanhá-la até o vestiário, mas ela me impediu.

-" Querido, não. Seria uma despedida, e eu detesto isso. Você sabe que a gente decerto não vai nunca mais se ver. Então vamos terminar aqui. Que a lembrança que fique seja a do prazer que tivemos..."

Trocamos um beijo muito intenso, e ela saiu.

Fiquei por lá, enquanto todos me olhavam como se tivesse ganho uma loteria.

Entrei na sala de vapor, que estava muito densa...alguém sentou do meu lado, e falou no meu ouvido :

-" Fiquei muito excitada...adorei ver!"

Era Débora, que apertou meu pau e saiu...

Eram já umas 3 da manhã, vesti-me, saí. Paguei a consumação - caríssima - e estava indo embora, quando o funcionário disse :

-" O senhor é que é o amigo da dona Valéria, não é ? Ela voltou depois que saiu, e pediu para grampear e entregar para o senhor."

Deu-me uma pequena sacola, dessas de loja de shopping. Sai da casa, e na calçada, longe dos olhos curiosos do sujeito, abri.

Tinha uma mensagem, onde uma caligrafia arredondada, muito feminina me dizia :

-" Meu querido, a vida às vezes trás surpresas boas e hoje eu tive uma.
Mas nossa viagem tem que continuar. Fomos companheiros por hoje, e me lembrarei sempre de tudo. Amei!
Mas não pense em me encontrar de novo, não seria possível.
Se puder, lembre de mim com carinho, de como fui inteiramente sua...

Valéria "

E no fundo da sacola, uma calcinha preta, marcada em batom por um beijo.

-" Ela gostou mesmo , hein? "

Olhei assustado para trás: era Débora, que sorria com aquele jeitinho que me intrigava.

-" Vai passar na Consolação ?"
-" Vou..."
-" Então me dá uma carona, vai..."

Era mesmo meu caminho; levei Débora para casa. Fiquei surpreso ao ver que ela morava em um prédio de alto padrão, nada que se esperasse de uma garota-programa.

Como parece que eu sempre demonstro as minhas reações, Débora notou :

-" Sem perguntas, amor. A vida dá voltas e cada um tem seu jogo..."

E de repente, começou a me beijar, dizendo que as cenas que viu a excitaram muito.

Abriu meu zíper, abocanhou meu pau, que rapidamente acordou, enquanto levava minha mão para baixo de sua mini-saia.

Em síntese: fizemos amor lá, no desconforto de um carro... Felizmente não havia ninguém na rua, àquela hora da madrugada. Não seria um cenário adequado para público...

Foi uma delícia inesperada...fui para o banco do passageiro e Débora sentou-se sobre mim, dizendo :

" Me beija, beija o tempo todo, senão eu grito e acordo todo mundo ..."

Assim foi feito.

Após o prazer do gozo, nos despedimos, ela me dizendo :

-" Olha, hoje foi por puro tesão...mas na próxima você paga."

Saiu do carro, deu uns dois passos e antes que eu desse partida, voltou, pedindo que abaixasse o vidro :

-" Olha, eu sei que você não é do tipo que faz programa."

Disse e abaixou-se .

Quando levantou, estendeu a mão direita segurando algo em sua palma :

-" Pegue, assim você mais tarde lembra que uma noite uma garota gostou de você..."

Era sua calcinha branca... Ela sorria.

-" He, he...Não é daquelas importadas como a da outra... é só pra lembrar."

Nos beijamos de novo , e finalmente fui para casa, sentindo o corpo todo moído.

Estava então me dando conta que fizera amor várias vezes naquela noite. Nenhuma na cama...

Depois de tudo isso, não consegui levantar pela manhã, e só fui trabalhar à tarde.

Os troféus dessa noite deliciosa ficaram em segredo comigo por alguns anos.

Quando finalmente casei, tive que me desfazer deles.

Com uma profunda dor no coração...

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