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"articleBody": "COMO TUDO COMEÇOU - As fantasias se tornaram realidade.
\n\nA vida secreta.
\n\nA Carol tem 50 anos, eu 55, somos um casal de classe média, ambos professores universitários, temos filhos estudam fora da cidade que moramos, somos discretos, muito reservados, um casal aparentemente normal, como tantos outros. Nossos hábitos são os tradicionais: jantar fora de vez em quando, cuidar de nossas mães, viúvas e velhinhas, fazer compras nos shoppings, cinema, de vez em quando um teatro. Dividimos as tarefas de cuidar da casa e dos filhos, a vida acadêmica de aulas e em pesquisas consomem muito de nossas energias e nosso tempo. Moramos num prédio de apartamentos há muitos anos e temos um relacionamento de amizade e respeito com os nossos vizinhos. Até aqui tudo normal, entretanto, sob essa vidinha pacata, existe uma segunda vida, secreta, que não partilhamos com nenhum conhecido. Nessa outra vida, como num teatro, ou num filme, vivemos os personagens que estimulam nossos desejos em nossas fantasias em que sempre vivemos os papéis da esposa safada e o maridinho corno manso. Agora, depois de tantos anos, resolvemos partilhar com outras pessoas, anonimamente, nossas aventuras e temos sentido um prazer especial nisso, pois, se recordar é viver, repassando nossas experiências para poder narrá-las, temos nos excitado muito e de certo modo nos inspirado para viver novas aventuras. E naturalmente, nessa primeira narração, contaremos COMO TUDO COMEÇOU.
\n\nA oportunidade
\n\nDepois de uns oito anos de casados, quando estávamos na faixa dos 30 anos, já tínhamos nossos filhos e nossa vida estabilizada, nossas carreiras iam bem, os títulos de mestres nas nossas especialidades nos davam segurança e certeza de um futuro tranqüilo, não ficaríamos ricos, mas poderíamos ter um bom padrão de vida.
\n\nNossas fantasias embalavam nossa vida sexual dando-nos prazer e disposição. Carol, às vezes, correspondia a uma paquera sem conseqüências, então ela me contava tudo com detalhes; outras vezes falava de um aluno ou colega que a atraia e ele passava a ser personagem de nossos sonhos eróticos. Quando saíamos sozinhos ela se vestia de modo mais sensual e por varias vezes era paquerada e correspondia, mesmo estando ao meu lado. Levávamos tudo na brincadeira, sempre fomos como duas crianças. Essas poucas realizações serviam para nos inspirar e embalar nossas transas com prazer intenso.
\n\nAos poucos adquirimos o hábito de, nas sextas feiras à noite, sairmos para nossas brincadeiras era um momento de descontração depois da semana de trabalho e dos cuidados com a casa e os filhos. E assim, fomos ficando, cada vez mais ousados, mas ainda, conservando certa ingenuidade, pois, estava muito longe de nós idéias de ter um envolvimento real com outras pessoas.
\n\nMas, dizem que a ocasião faz o ladrão. Eu recebi um convite para dar um curso em Recife e teria que ficar uma semana por lá. Aproveitamos a oportunidade, arranjamos com a universidade para a Carol também fazer uma visita aos seus colegas da universidade de Pernambuco e assim, no fim de semana poderíamos conhecer as praias maravilhosas da região. Não falamos nada explicitamente, masestava meio subentendido que seria a oportunidade para transformarmos algumas fantasias em realidade.
\n\nChegamos na segunda na hora do almoço, eu já tinha atividades programadas para a tarde, mas Carol tinha compromissos de visitas só pela manha do dia seguinte, de modo que ela podia aproveitar sozinha a tarde.
\n\nCarol aproveita a tarde livre.
\n\nAo final da tarde quando cheguei, encontrei-a ainda na piscina, estava quase escurecendo, mas o calor convidava a um mergulho e depois de refrescar-me sentei ao seu lado e pedimos algo para beber. Não tinha prestado atenção em outras poucas pessoas, até que ela discretamente me apontou uma homem de uns 45 anos, muito atraente fisicamente, com ar sério muito sério, que tinha chegado pouco antes de mim. Ela me falou que ele, antes de eu chegar, não tinha tirado os olhos dela. Eu resisti para não olhar para ele de imediato, mas foi impossível, não me contive e quando olhei, percebi que ele desviara o olhar de nós, fingindo concentrar-se na leitura do jornal.
\n\n- Essa paquera mexeu com Vc? (mexeu era um jeito de dizer - te excitou?). Perguntei em voz baixa.
\n\n- É claro, amor, Você sabe como gosto disso.
\n\nRespondeu me olhando com um ar de malícia e cumplicidade e levantando-se da cadeira me deu um beijo e foi em direção à piscina. Foi aí que notei que seu biquíni estava todo enfiado em seu bumbum e ela nem se preocupou em arrumá-lo como estava habituada a fazer sempre. O paquera não perdeu a oportunidade de olhar para ela, agora sem se preocupar em disfarçar. Eu fiquei olhando para ele, até ele passar os olhos por mim. E sem ter consciência do que fazia, dei um sorriso para ele como que aceitando seus olhares para minha mulher. Meu cacete acabou ficando totalmente duro. Eu já tinha feito isso outras vezes, quando a Carol era paquerada por alguém eu acabava encarando o ?malfeitor? e sorria. Não passava disso, mas essa atitude despertava em mim o tesão de corno, que alguns maridos conhecem bem.
\n\nAssim ficamos mais um tempo, eu ia para a piscina sozinho, e a deixava livre para uma troca de olhares cada vez mais intensa entre eles.
\n\nNossa excitação foi crescendo com aquela paquera, meu pau permanecia duro e tinha dificuldades de me controlar. E Carol já dava claros sinais da sua excitação, pois, já paquerava de modo ostensivo com sorrisos e chegando mesmo a passar a língua sensualmente pelos lábios, uma coisa que eu nunca tinha visto. Não demorou e já estávamos numa triangulação de olhares e sorrisos francos.
\n\nAnimado, ele veio até nós, parecia fazer questão de mostrar sob sua sunga o seu cacete duro, já havia escurecido e só um casal estava do outro lado da piscina.
\n\nEle pediu licença e sem mesmo dizer seu nome disse a mim, olhando fixo nos olhos da Carol:
\n\n- Sua esposa e muito bonita, parabéns.
\n\nSua desinibição me assustou, nunca alguém tinha dito isso, desde modo, tão direto. Eu respondi, com timidez, que convém a um corno e disse com um sorriso: muito obrigado.
\n\nRapidamente, pegou puxou uma cadeira e sentou em nossa frente, estávamos em duas espreguiçadeiras, lado a lado, assim ele ficou sentado bem em frente a nós, num plano mais alto, ele parecia nos dominar, e ainda sem tirar os olhos da Carol, disse nos intimando:
\n\n- Eu gostei muito de Você e quero jantar com Vocês hoje. Aceitem, por favor.
\n\nCarol ainda estava paralisada, ela não tinha dito nada ainda, naturalmente olhamos um para o outro, e jamais esquecerei do sorriso cheio de malicia e excitação, que eu não conhecia até então, que estampava seu rosto.
\n\n- Vamos aceitar, querido, assim teremos companhia para essa noite.
\n\n- É claro que podemos eu concordei, sentindo um sentimento misturado de ciúme, humilhação e tesão que só os cornos mansos sentem.
\n\nMesmo atordoado, eu tive consciência da expressão que ela usou: ?companhia para essa noite?.
\n\nDepois de muitos anos, quando estamos escrevendo este relato, não é difícil lembrarmos de cada detalhe daquele fim de tarde. Dizem que situações que vivemos sob forte emoção jamais esquecemos.
\n\nDepois de nos ter, intimado a jantar com ele, ele se apresentou como um auditor que estava fazendo um trabalho numa grande empresa e praticamente morando no hotel ha 15 dias, quando disse que era de Belo Horizonte e que atuava principalmente na região Norte e Nordeste.
\n\nNós nos apresentamos como professores universitários, revelamos as nossas especialidades, mas não a universidade e explicamos que estávamos em Recife eu para um curso e ela para troca de informações sobre pesquisas.
\n\nA conversa agora fluiu mais socialmente digamos, mas a troca de olhares entre nós era reveladora dos desejos que tinham possuído nossos corpos e almas.
\n\nUm mergulho dos três na piscina foi inevitável e, é claro, ficamos próximos e pela primeira vez, vi outro homem acariciar, abraçar e beijar minha esposa. Aqueles maridos que curtem como ser cornos, podem avaliar a minha excitação.
\n\nCarol, para minha surpresa e prazer, estava mais solta do que eu podia esperar e parece que tinha assumido, mais rapidamente do que eu, a personagem que tem vivido em nossa segunda vida.
\n\nPercebi que ela tinha sido seduzida principalmente pela atitude impositiva e dominadora do Osvaldo, a seu lado fêmea cedia ao macho alfa, tendo ao lado o seu maridinho numa posição de submissão que cabe aos machos beta.
\n\nEu procurava ficar próximo deles para sentir a excitação de Carol que aumentava a cada beijo, cada caricia mais ousada do seu amante. Eu estava me acostumando rapidamente a ser um corno manso real.
\n\nNaquele momento estávamos só nós três no ambiente todo da piscina, mas quando olhei para cima, vi que numa janela de um dos apartamentos mais baixos, alguém nos observava. Eu não comentei nada, e desejei que ele tivesse acompanhado tudo desde o inicio e percebido que eu era o corno na estória. Repentinamente, percebi que estava gostando de ser corno também em público.
\n\nA coisa estava ficando séria e foi o próprio Osvaldo que disse para sairmos um pouco da piscina. Sem esconder nossos cacetes duros sob as sungas e ela sem mesmo se preocupar em ajeitar a calcinha do biquíni sempre enterrada e os seios quase saltando da parte de cima do biquíni, sentamos nas cadeiras, na mesma posição anterior.
\n\nOsvaldo então perguntou se já tínhamos tido experiência de estar com outra pessoa. Dissemos que não. Ele, num tom professoral, de quem já era muito experiente, perguntou se estávamos certos de que queríamos essa experiência e se não era só uma fantasia.
\n\nCarol, tomando minha frente, disse que sempre tínhamos fantasiado isso e talvez agora tivesse chegado o momento. A sua iniciativa me deixou na posição que eu estava me acostumando, de corno que simplesmente concorda com a esposa e o amante.
\n\nOsvaldo então disse, ainda num tom impositivo:
\n\n-A acho que Vocês tem muito a conversar até a hora do jantar. Eu espero Vocês às 9 horas no lobby do hotel. Quero que saibam de uma coisa, eu saberei entender e respeitar a decisão de Vocês. Se não quiserem ir em frente com tudo que começou aqui, tudo bem. Mas, por favor, não dêem continuidade se não estiverem seguros, sei como é constrangedor quando alguém se arrepende no meio do pulo.
\n\nA sua atitude, era de um mestre que aconselha seus discípulos.
\n\n- Nós vamos conversar e de qualquer modo, iremos jantar com Você.
\n\n- É claro. Completou Carol.
\n\nAo sair do ambiente da piscina, como artistas que saem de cena, retomamos nossos papeis tradicionais. Tomamos o elevador dos banhistas e descobrimos que ele estava no mesmo andar que a gente, do outro lado do hall dos elevadores.
\n\nA despedida foi formal, nem mesmo sem ver ninguém no corredor, mantivemos as aparências."
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COMO TUDO COMEÇOU - As fantasias se tornaram realidade.
A vida secreta.
A Carol tem 50 anos, eu 55, somos um casal de classe média, ambos professores universitários, temos filhos estudam fora da cidade que moramos, somos discretos, muito reservados, um casal aparentemente normal, como tantos outros. Nossos hábitos são os tradicionais: jantar fora de vez em quando, cuidar de nossas mães, viúvas e velhinhas, fazer compras nos shoppings, cinema, de vez em quando um teatro. Dividimos as tarefas de cuidar da casa e dos filhos, a vida acadêmica de aulas e em pesquisas consomem muito de nossas energias e nosso tempo. Moramos num prédio de apartamentos há muitos anos e temos um relacionamento de amizade e respeito com os nossos vizinhos. Até aqui tudo normal, entretanto, sob essa vidinha pacata, existe uma segunda vida, secreta, que não partilhamos com nenhum conhecido. Nessa outra vida, como num teatro, ou num filme, vivemos os personagens que estimulam nossos desejos em nossas fantasias em que sempre vivemos os papéis da esposa safada e o maridinho corno manso. Agora, depois de tantos anos, resolvemos partilhar com outras pessoas, anonimamente, nossas aventuras e temos sentido um prazer especial nisso, pois, se recordar é viver, repassando nossas experiências para poder narrá-las, temos nos excitado muito e de certo modo nos inspirado para viver novas aventuras. E naturalmente, nessa primeira narração, contaremos COMO TUDO COMEÇOU.
A oportunidade
Depois de uns oito anos de casados, quando estávamos na faixa dos 30 anos, já tínhamos nossos filhos e nossa vida estabilizada, nossas carreiras iam bem, os títulos de mestres nas nossas especialidades nos davam segurança e certeza de um futuro tranqüilo, não ficaríamos ricos, mas poderíamos ter um bom padrão de vida.
Nossas fantasias embalavam nossa vida sexual dando-nos prazer e disposição. Carol, às vezes, correspondia a uma paquera sem conseqüências, então ela me contava tudo com detalhes; outras vezes falava de um aluno ou colega que a atraia e ele passava a ser personagem de nossos sonhos eróticos. Quando saíamos sozinhos ela se vestia de modo mais sensual e por varias vezes era paquerada e correspondia, mesmo estando ao meu lado. Levávamos tudo na brincadeira, sempre fomos como duas crianças. Essas poucas realizações serviam para nos inspirar e embalar nossas transas com prazer intenso.
Aos poucos adquirimos o hábito de, nas sextas feiras à noite, sairmos para nossas "brincadeiras" era um momento de descontração depois da semana de trabalho e dos cuidados com a casa e os filhos. E assim, fomos ficando, cada vez mais ousados, mas ainda, conservando certa ingenuidade, pois, estava muito longe de nós idéias de ter um envolvimento real com outras pessoas.
Mas, dizem que a ocasião faz o ladrão. Eu recebi um convite para dar um curso em Recife e teria que ficar uma semana por lá. Aproveitamos a oportunidade, arranjamos com a universidade para a Carol também fazer uma visita aos seus colegas da universidade de Pernambuco e assim, no fim de semana poderíamos conhecer as praias maravilhosas da região. Não falamos nada explicitamente, masestava meio subentendido que seria a oportunidade para transformarmos algumas fantasias em realidade.
Chegamos na segunda na hora do almoço, eu já tinha atividades programadas para a tarde, mas Carol tinha compromissos de visitas só pela manha do dia seguinte, de modo que ela podia aproveitar sozinha a tarde.
Carol aproveita a tarde livre.
Ao final da tarde quando cheguei, encontrei-a ainda na piscina, estava quase escurecendo, mas o calor convidava a um mergulho e depois de refrescar-me sentei ao seu lado e pedimos algo para beber. Não tinha prestado atenção em outras poucas pessoas, até que ela discretamente me apontou uma homem de uns 45 anos, muito atraente fisicamente, com ar sério muito sério, que tinha chegado pouco antes de mim. Ela me falou que ele, antes de eu chegar, não tinha tirado os olhos dela. Eu resisti para não olhar para ele de imediato, mas foi impossível, não me contive e quando olhei, percebi que ele desviara o olhar de nós, fingindo concentrar-se na leitura do jornal.
- Essa paquera mexeu com Vc? (mexeu era um jeito de dizer - te excitou?). Perguntei em voz baixa.
- É claro, amor, Você sabe como gosto disso.
Respondeu me olhando com um ar de malícia e cumplicidade e levantando-se da cadeira me deu um beijo e foi em direção à piscina. Foi aí que notei que seu biquíni estava todo enfiado em seu bumbum e ela nem se preocupou em arrumá-lo como estava habituada a fazer sempre. O paquera não perdeu a oportunidade de olhar para ela, agora sem se preocupar em disfarçar. Eu fiquei olhando para ele, até ele passar os olhos por mim. E sem ter consciência do que fazia, dei um sorriso para ele como que aceitando seus olhares para minha mulher. Meu cacete acabou ficando totalmente duro. Eu já tinha feito isso outras vezes, quando a Carol era paquerada por alguém eu acabava encarando o ?malfeitor? e sorria. Não passava disso, mas essa atitude despertava em mim o tesão de corno, que alguns maridos conhecem bem.
Assim ficamos mais um tempo, eu ia para a piscina sozinho, e a deixava livre para uma troca de olhares cada vez mais intensa entre eles.
Nossa excitação foi crescendo com aquela paquera, meu pau permanecia duro e tinha dificuldades de me controlar. E Carol já dava claros sinais da sua excitação, pois, já paquerava de modo ostensivo com sorrisos e chegando mesmo a passar a língua sensualmente pelos lábios, uma coisa que eu nunca tinha visto.
Não demorou e já estávamos numa triangulação de olhares e sorrisos francos.
Animado, ele veio até nós, parecia fazer questão de mostrar sob sua sunga o seu cacete duro, já havia escurecido e só um casal estava do outro lado da piscina.
Ele pediu licença e sem mesmo dizer seu nome disse a mim, olhando fixo nos olhos da Carol:
- Sua esposa e muito bonita, parabéns.
Sua desinibição me assustou, nunca alguém tinha dito isso, desde modo, tão direto. Eu respondi, com timidez, que convém a um corno e disse com um sorriso: muito obrigado.
Rapidamente, pegou puxou uma cadeira e sentou em nossa frente, estávamos em duas espreguiçadeiras, lado a lado, assim ele ficou sentado bem em frente a nós, num plano mais alto, ele parecia nos dominar, e ainda sem tirar os olhos da Carol, disse nos intimando:
- Eu gostei muito de Você e quero jantar com Vocês hoje. Aceitem, por favor.
Carol ainda estava paralisada, ela não tinha dito nada ainda, naturalmente olhamos um para o outro, e jamais esquecerei do sorriso cheio de malicia e excitação, que eu não conhecia até então, que estampava seu rosto.
- Vamos aceitar, querido, assim teremos companhia para essa noite.
- É claro que podemos eu concordei, sentindo um sentimento misturado de ciúme, humilhação e tesão que só os cornos mansos sentem.
Mesmo atordoado, eu tive consciência da expressão que ela usou: ?companhia para essa noite?.
Depois de muitos anos, quando estamos escrevendo este relato, não é difícil lembrarmos de cada detalhe daquele fim de tarde. Dizem que situações que vivemos sob forte emoção jamais esquecemos.
Depois de nos ter, intimado a jantar com ele, ele se apresentou como um auditor que estava fazendo um trabalho numa grande empresa e praticamente morando no hotel ha 15 dias, quando disse que era de Belo Horizonte e que atuava principalmente na região Norte e Nordeste.
Nós nos apresentamos como professores universitários, revelamos as nossas especialidades, mas não a universidade e explicamos que estávamos em Recife eu para um curso e ela para troca de informações sobre pesquisas.
A conversa agora fluiu mais socialmente digamos, mas a troca de olhares entre nós era reveladora dos desejos que tinham possuído nossos corpos e almas.
Um mergulho dos três na piscina foi inevitável e, é claro, ficamos próximos e pela primeira vez, vi outro homem acariciar, abraçar e beijar minha esposa. Aqueles maridos que curtem como ser cornos, podem avaliar a minha excitação.
Carol, para minha surpresa e prazer, estava mais solta do que eu podia esperar e parece que tinha assumido, mais rapidamente do que eu, a personagem que tem vivido em nossa segunda vida.
Percebi que ela tinha sido seduzida principalmente pela atitude impositiva e dominadora do Osvaldo, a seu lado fêmea cedia ao macho alfa, tendo ao lado o seu maridinho numa posição de submissão que cabe aos machos beta.
Eu procurava ficar próximo deles para sentir a excitação de Carol que aumentava a cada beijo, cada caricia mais ousada do seu amante. Eu estava me acostumando rapidamente a ser um corno manso real.
Naquele momento estávamos só nós três no ambiente todo da piscina, mas quando olhei para cima, vi que numa janela de um dos apartamentos mais baixos, alguém nos observava. Eu não comentei nada, e desejei que ele tivesse acompanhado tudo desde o inicio e percebido que eu era o corno na estória. Repentinamente, percebi que estava gostando de ser corno também em público.
A coisa estava ficando séria e foi o próprio Osvaldo que disse para sairmos um pouco da piscina. Sem esconder nossos cacetes duros sob as sungas e ela sem mesmo se preocupar em ajeitar a calcinha do biquíni sempre enterrada e os seios quase saltando da parte de cima do biquíni, sentamos nas cadeiras, na mesma posição anterior.
Osvaldo então perguntou se já tínhamos tido experiência de estar com outra pessoa. Dissemos que não. Ele, num tom professoral, de quem já era muito experiente, perguntou se estávamos certos de que queríamos essa experiência e se não era só uma fantasia.
Carol, tomando minha frente, disse que sempre tínhamos fantasiado isso e talvez agora tivesse chegado o momento. A sua iniciativa me deixou na posição que eu estava me acostumando, de corno que simplesmente concorda com a esposa e o amante.
Osvaldo então disse, ainda num tom impositivo:
-A acho que Vocês tem muito a conversar até a hora do jantar. Eu espero Vocês às 9 horas no lobby do hotel. Quero que saibam de uma coisa, eu saberei entender e respeitar a decisão de Vocês. Se não quiserem ir em frente com tudo que começou aqui, tudo bem. Mas, por favor, não dêem continuidade se não estiverem seguros, sei como é constrangedor quando alguém se arrepende no meio do pulo.
A sua atitude, era de um mestre que aconselha seus discípulos.
- Nós vamos conversar e de qualquer modo, iremos jantar com Você.
- É claro. Completou Carol.
Ao sair do ambiente da piscina, como artistas que saem de cena, retomamos nossos papeis tradicionais. Tomamos o elevador dos banhistas e descobrimos que ele estava no mesmo andar que a gente, do outro lado do hall dos elevadores.
A despedida foi formal, nem mesmo sem ver ninguém no corredor, mantivemos as aparências.